Querubim!
Por Miss_Asuna
[recuse imitações]
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[Música do capítulo: The Pretty Reckless - Hit Me Like A Man]
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Eu sou forte, o amor é cruel
É uma versão da perversão
Que é apenas para pessoas sortudas
É uma versão da perversão
Que é apenas para pessoas sortudas
- Anda
logo anjinha... - ri internamente... ela estava perdida com a quantidade de
pessoas...
- Eu...
eu... - buzina de um carro e lá vai eu puxando a garota.
- O
Sinal tá fechado para os pedestre garota! Queria ser atropelada? - revirei os
olhos – mesmo que não morremos, não seria nem um pouco legal ser atropelada e
levantar normalmente, os humanos se quebram facilmente, são só um monte de
carne... Entenda isso. Um monte de carne arrogantes.
- O-obrigada Sakura...
- Para
de agradecer, não fiz por você, eu queria só manter os focos de atenção longe
de mim. - a garota murchou ao meu lado,
como se me importasse – me diz uma coisa... você lê enoquiano?
- Ah...
enoquiano? Sim, claro... todos os anjos podem ler enoquiano... - menos eu... típico. - Por que da pergunta?
- E se
um humano pudesse ler enoquiano?
- Então
ele não é humano.
- Mas
que... - segurei o palavrão. Sempre que falava um a babazinha parecia que
iria começar a chorar. Muitas coisas
começaram a borbulhar em minha mente, se só anjos lêem enoquiano, como aquele
policial mequetrefe poderia ler também? Será que ele é um... ? - Então só anjos
lêem não é?
- Não
disse isso... disse que todos os anjos podem ler enoquiano, mas existem outras
criaturas que não são puras que aprenderam a ler enoquiano, isso é um problema
para nós... Um grande problema.
Continuávamos
a conversar andando pela calçada movimentada, cheia de pedestre com suas
vidinhas vazias. Estávamos ainda um pouco distantes de meu destino.
- Essas
criaturas... conseguem se disfarçar de humanos?
- Sim...
se disfarçar e possui-los. Inclusive conseguimos provas que eles até podem
ser colocados em humanos quando são muito jovens, roubam-lhe a verdadeira alma
e colocam a nojeira deles no lugar.
- Isso
parece muito sério...
- E é...
estamos lutando contra essas criaturas a milênios, eu não... exatamente... fico
mais na pesquisa e na leitura, mas você Sakura era da linha de frente do
exercito.
- Eu era
uma guerreira? Hummm adoro! Mas me diz... como vim parar como uma querubim?
- Você
pediu...
- MAS O QUE? COMO ALGUÉM EM SÃ CONSCIÊNCIA QUE SER REBAIXADA DE CARGO?
- Bem...
não sei a história inteira... só sei que se apaixonou por um humano.
- Eu? Me
apaixonar? Puff sai dessa!
- Mas a
história que ouvi foi. Que você se apaixonou por um homem da terra, isso faz acho que
uns 450 anos. Você vinha tentando vir a terra desde então, pra procurar o renascimento dele. E depois de muitos pedidos, você conseguiu, mas como uma
querubim. Graças a Arcanja Ino. Ela era sua melhor amiga no paraíso e
como você salvou a vida dela ela meio que quis retribuir...
- Se ela
era minha melhor amiga, por que foi tão seca, parecia que mal me conhecia?
-
Arcanjos são assim Sakura... Você era uma... Mesmo da forma que age... ainda é
mais emocional de quando era uma Arcanja.
- Mas
que bosta hein...
- Eh...
- E você,
sempre foi uma serafim?
- Sim...
Sempre vivi para as letras, tudo o que conheço está em livros e pergaminhos,
esculpidos em runas e pedras sagradas, pinceladas em papiro e papel arroz...
- Que
saco de vida...
- Não.
Eu até gosto de estudar. Sinto que ajudo aos guerreiros, já as pesquisas que meu
grupo faz é de muita utilidade as tropas celestes.
- Vocês
são um grupo?
- Sim. Além de mim, tem mais onze que trabalham incessantemente nos estudos.
- E onde
fazem isso? No “céu”?
- Não...
- riu tímida. - fazemos isso no convento “Santa Helena” Que fica no condado de
Machassusset. Lá estudamos e escrevemos, além de pesquisas para solucionar as
duvidas do exercito, claro que contamos com a ajuda de madres e freiras de puro
coração.
-
Legal...
-
Trabalho nessa área a aproximadamente 1242 anos. Claro... vim parar no convento
a 126 anos, mas antes disso já pesquisava nas enormes bibliotecas do paraíso
Eita …
tem biblioteca no paraíso... que coisa... Agora tentava assimilar toda a
informação, eu era uma arcanja fodona, lutava contra as criaturas malévolas,
umas verdadeira badass , ai peço dispensa do céu por que me apaixonei por um
humano que morreu??? Devo ter me sentido culpada para querer encontra-lo depois
desse episódio. É a única resposta...
Tome o seu tempo
E faça comigo o que quiser
Eu não vou me importar
E faça comigo o que quiser
Eu não vou me importar
- É...
babá... Voltando ao assunto do dito amor humano – eca – se eu realmente
quisesse tanto encontra-lo quando vim a Terra... como eu poderia fazer isso?
- Bem...
não é fácil rastrear uma alma se a mesma não te chamar... - ela pausou e pensou
um pouco – acho que a única forma real é você carimbar a alma da pessoa com a
sua graça, assim você pode rastreá-la utilizando a sua parte.
- Digamos
que eu esteja incompleta, quais são as chances de eu ter mandado uma parte
minha pra alma desse cara?
- Vindo
de ti... são grandes as chances.
Ok ok
ok... então a minha outra parte pode estar presa com a alma do cara que me
apaixonei a 450 anos? – eca
- Como
podemos recupera-la?
-
Recuperar o pedaço da graça de um anjo?
- É...
você não é garota das letras?
- Sim...
Lembro de ter lido a respeito, existe um ritual que mostra no mapa onde a graça
perdida está.
- Ótimo,
vamos fazer isso.
- Mas
precisamos de mais 3 anjos.
- Cumé?
- As
graças são energia pura, então precisamos de muita energia para localizar uma,
não é fácil tão fácil quanto parece.
- Ok...
você encontra então esses três anjos e as paradas pra fazermos o ritual.
- Mas Sakura...
- Mas
nada... você pode conseguir essas coisas mais rápido do que eu. Já que não
lembro de porra nenhuma.
- Ah...
tudo bem...
É isso
ai... vou encontrar a praga que conquistou a pedrinha que fica no lado esquerdo
do peito, pegar minha graça de volta, recuperar minha memória, e nunca mais...
nunca mais repetir uma burrada dessas!
-
Chegamos – disse olhando a fachada da loja de rosquinhas.
- Oh
Graças a Deus, não aguentava mais andar.
-
Ninguém mandou vir com essa sapatilhinha sem palmilha.
- É a
que nós freiras usamos. - foi só ai que fui notar a roupa que a morena usava...
ela estava com uma roupa de freira... não... não... como eu deixei passar essa?
- Mas
que grande merda...
- O que
foi? - perguntou triste.
- Não
pode entrar ai com essa roupa.
- E por
que não?
- Não
sei se reparou mas a sua camuflagem é uma bosta... quer que eu ande ao lado de
uma freira? Aquele policial boboca vai me encher de perguntas.
- Por
que odeia tanto aquele policial assim?
- Não
vem ao caso agora... Vamos tirar essa roupa.
- Não Sakura... por favor...
- Nem
por favor nem nada... vem já. - comecei a puxa-la em direção a uma loja de
roupas que vi por ali.
- Ah...
então além de maconherinha, arrombadora, criminosa e mentirosa agora ataca as
freiras também? - Ótimo... o bom samaritano chegou... aff
- Vai
ver o ataque logo. Logo... - me virei para o alto homem fardado que me olhava
ferozmente.
O amor é forte, mas eu sou malvada
Você está errado sobre mim
Tome o seu tempo
Vou brincar comigo mesma enquanto isso
Você está errado sobre mim
Tome o seu tempo
Vou brincar comigo mesma enquanto isso
- Err... Sasuke? O que tá rolando aqui? - Eu soltei a freira e ela caiu de bundinha no
chão. A criatura loura ao lado de Sasuke correu para ajudar a minha babá a se levantar.
- Santa, digo, anja... digo... senhorita freira... está bem?
- Estou
sim, muito obrigada... - ela enrubesceu sentindo o toque das mãos de Naruto
sobre as suas, puxou as mãos em seguida cobrindo-as com sua longa manga de
freira. - Obrigada mesmo.
Eu
mantinha o contato visual com o policial tonto.
- Sabia
que era uma má ideia marcar essa conversa contigo, você é completamente
desvairada.
- Se te
acalma o coraçãozinho frouxo a freira é minha amiguinha – ri falsa e grudei nos
braços da jovem
- Senhorita,
o que ela diz é verdade?
- Bem...
eu... - apertei o braço da garota – é sim senhor... - ela sorriu tão amarelo
quanto eu.
Ele me olhou ainda
desconfiado, pode ter certeza, nem um e muito menos o outro se sentia seguro
para confiar.
- Meu Deus... que tipo de pessoa você é? - novamente ele me
bombardeava.
- O tipo de pessoa que quer o arco DELA de volta. - ele me
olhava odioso agora.
- Que arco? - se perguntava o louro confuso.
- Vo... você perdeu o arco? - A freira parecia preocupada.
- Perdi nada... alguém pegou e não quer devolver – e para
esse alguém leia-se Policial mequetrefe.
- Você está com algo dela Sasuke? - O louro estava intrigado.
- Está sobre custódia. - ele foi ríspido
- Arram... certinho. - resmunguei
- Viemos aqui para conversar ou nos alfinetar? - ele voltava
a se dirigir a mim.
- Eu preferia algo maior e mais perfurante do que um simples
alfinete.
- E eu queria paz pra minha cabeça... mas nem todos tem o
que desejam...
- Oláá gente... se vão ficar nessa pira vou entrar para
comer minha torta... - falava o loiro um
pouco irritadiço – me acompanha senhorita? - estendeu o braço a minha babá...
que isso? Ela é uma freira mano... 'cê' tá doido?
- Não precisa me chamar de senhorita – sorriu envergonhada.
- Ó perdão... Me chamo Naruto, companheiro de trabalho desse
rabugento ai – apontou para Sasuke, que revirou os olhos negros – e você?
- Hi-Hinata... - Sorriu tímida.
- Esse nome combina com você... - Pai do céu, ele estava
dando uma cantada na minha freira...
E a donzela aceitou... pois é... pois é.
- E ae grandão... vamos ficar aqui fora nos olhando ou
entraremos e trataremos desse nosso
problema?
- Um problema que você causou!
- Problema é meu segundo nome querido. - problema, ironia e sarcasmo, acostume-se.
- Devo ter jogado pedra na cruz. - e entrou na minha
frente reclamando.
'Não babacão... Eu que joguei metade da minha graça fora e
agora estou pagando por isso, bem vindo a esse inferno. '
O amor é forte, mas eu sou malvada
Você está errado sobre mim
Tome o seu tempo
Vou brincar comigo mesma enquanto isso
Você está errado sobre mim
Tome o seu tempo
Vou brincar comigo mesma enquanto isso
Resmunguei e entrei o seguindo. Nos sentamos em uma mesa
no canto esquerdo do salão, notei um loiro sorridente flertando minha freira... Não... isso realmente não estava acontecendo. Que mundo é esse?
- E então... o que me diz? - disse ele..
- Quê? - nem escutei o que a criatura balbuciou
- Aff... - ele revirou os olhos, puxou o ar fundo – Meus pais enviaram duas passagens para o
Havai... pra hoje a noite às 21:00H.
- Mas que merda. - disse tão alto que alguns tiras olharam para
mim.
- Hum...
- Vamos ueh... - relaxei na cadeira o fitando debochada – to
doidinha pra dar um mergulho.
- Vai se afogar isso sim.
- Sabe nada... inocente!
- Quantos anos você tem garota?
- 1.500 anos?!
- Hahahaha ahan... tá hahahaha... - ironia era mato – mente
nome, mente idade, mente vontades... você só sabe mentir.
- Mentir? Sou a pessoa mais honesta que você já conheceu na
vida.
- Para com isso...
- Seguinte, tenho que levar a freirinha junto...
- Pra falar a verdade acho até bom, algo pra te por na
linha.
- Blábláblá...
- Levar a Hinata onde? - chegava o loiro atrás de mim...
gente esse garoto ouve tudo...
- Não te interessa. - falamos juntos, o policial bobão e eu
a maravilhosa querubim.
- On...de querem me levar? - agora era a freirinha... aff
- Depois de explico Hinata. - falei rápido.
Já fui levantando e segurando a Serafim nos direcionando a
saída.
- Espera... Sakura, você vai né?
- Tenho escolha? Você tem algo meu como refém.
Os tiras do lugar olharam pra nosso diálogo.
- Seu coração? - ele riu de canto, e a jovem que servia café
derrubou o que me pareceu propositalmente uma xicará no chão.
- É um coração de madeira, com corda que lanço coisas
pontiagudas, perfeito. - ele ainda
sorria... esquisitão – Sim senhor policial, estarei lá no horário combinado.
Sai rápido, o policial continuava olhando eu e a Freira nos
distanciando, gente mas esse policial é esquisito demais...
- Onde vamos? - perguntava curiosa a Serafim, eu a soltei e voltávamos a andar rumo meu cubículo.
- Mas antes me responda... que parada era aquela com o
loiro? - olhe pra ela com o rabicho do olho.
- Ele é muito simpático...
- Ele estava lhe dando torta na boca.
- A torta estava muito saborosa, de amora... deveria ter
agradecido a confeiteira.
- Para de fugir do assunto...
- Hãm?
- Ele é um homem adulto, dando torta na boca de uma
freira...
- O que tem?
- hahaha quer saber, continue comendo tudinho que ele quiser
dar na sua boca.
- Me senti feliz.
- Ahan... hahahaha
- Mas... onde vai? E onde me levará?
- Prepare o biquíni, maiô, prancha de surf porque iremos
para o Havaí. - inacreditável, pela primeira vez na vida depois da
transformação, eu estava realmente animada. Mas é claro, se fosse sem o
policial mequetrefe seria mil vezes melhor, mas é só da uns perdidos que tá tranquilo.
- Nunca usei essas coisas...
- Os tempos mudam minha filha. - ri descompassada.
E como mudam...
Me atinja como um homem
Me ame como uma mulher
Do demônio que está lá no fundo
Você não consegue ver o que eu estou querendo?
Alguns vão te dar o inferno, outros te darão o céu
Me ame como uma mulher
Do demônio que está lá no fundo
Você não consegue ver o que eu estou querendo?
Alguns vão te dar o inferno, outros te darão o céu
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